
Recentemente fomos surpreendidos com a notícia que a Biblioteca Mário de Andrade, localizada no dentro de São Paulo, que possui um acervo com cerca de 3,3 milhões de obras, um dos mais importantes do país, está sem climatização adequada, resultando numa infestação de fungos em 5% do acervo.
Assim como em muitos outros lugares onde se guardam documentos, e isso inclui o arquivo morto de nossas empresas, a inadequação no uso de equipamentos no arquivo, como o ar condicionado para o controle da temperatura e umidade, foi um dos principais causadores dos problemas na Biblioteca. O ideal é o uso monitorado de desumidificadores, mas infelizmente alguns arquivos se encontram em locais inadequados, com a presença de agentes danosos aos documentos, como por exemplo:
– Físicos: luminosidade, temperatura e umidade;
– Químico: poluição atmosférica, objetos metálicos, tintas, gorduras e oleosidades;
– Biológicos: insetos, roedores, micro-organismos e o homem (ação antrópica).
Para que se tenha uma ideia no livro “Como Fazer Preservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas”, editado pelo Arquivo do Estado/ Impressa Oficial, Norma Casares afirma que “o calor e a umidade contribuem significativamente para a destruição dos documentos”. O recomendado segundo ela, é que a temperatura esteja o mais próximo possível dos 20ºC e a umidade relativa entre 45% e 50%, e que vale ressaltar que oscilações de 3ºC e 10% de umidade relativa, também danificarão os documentos.
Qualquer desarranjo ou descontrole de um desses agentes (físicos, químicos ou biológicos) irá danificar o documento em papel. Por mais que uma empresa possua pleno controle organizacional de seus arquivos físicos, nos quesitos proteção e conservação, as empresas deixam muito a desejar.
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A RD Gestão e Guarda de Documentos atende toda a Baixada Santista, realizando a guarda de documentos, gestão documental e de arquivos e também conta com um sistema para digitalizar documento.